terça-feira, 20 de novembro de 2007

confusão ='|

“There are too many questions
There is not one solution
There is no resurrection
There is so much confusion”

Madonna – Love profusion.
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A vida é uma imensidão de possibilidades, aliás a nossa vida é uma possibilidade que apenas foi possível porque teve meios que a possibilitaram a nossa existência. Posso ir pela direita ou pela esquerda, posso ir ou ficar, posso escolher aquilo que quero e não quero, e sofro, aliás todos nós sofremos com as consequências desses actos. Duma forma que não é pensada, eu por comer um simples gelado posso mudar a minha vida, pois posso estar no local certo/errado, a hora certa/errada, e daí a minha vida dar uma volta de 180º. Sinceramente fico transtornado, as nossas vidas estão lançadas numa tômbola da sorte, e tudo pode mudar só porque eu comprei uma t-shirt branca e não azul. Da mesma forma, temos os nossos actos que embora pensados duma forma breve e ligeira pode nos condicionar a nossa vida futura, e a relação com outros, arrependo-me, da forma como fui conhecendo algumas pessoas, as especiais e verdadeiras apenas fui criando laços de amizade, com as pessoas falsas e interesseiras fui caindo na expectativa de um amor tórrido ( …). Foi esse o meu erro, tive a possibilidade de escolher, e escolhi, mas fiz a escolha errada, agora arrependo-me, mas não posso esperar por algo que eu sei que não é certo, não posso esperar por algo que sei que nunca irá acontecer, não posso…! Foi a possibilidade de eu puder escolher duma forma de livre arbítrio e duma forma casual que me fez escolher a via errada, pergunto-me se tivesse ido pela outra via, como estaria agora? Melhor ou pior?
E agora vão surgindo as perguntas, as dúvidas. O porquê de eu ter feito isto, o porquê de eu ter escolhido algo que não devia. São tantas perguntas e não tenho nenhuma resposta, mas eu preciso delas e não obtenho. Vou criando maior confusão em mim, e já não percebo este mundo dos possíveis, onde “nada é impossível”.
Chegamos a criar uma expectativa, criamos falsas esperanças, caímos em armadilhas perigosas e escondidas, seguimos em frente mas com dor. E essa dor (…) dói e toca bem no fundo, atinge-nos, deixa-nos fracos e sem protecção, simples coisas tornam-se problemas maiores cobertos de ciúmes, e os problemas vão gerando outros problemas, até ao ponto em que fico com medo, e o medo gera o medo. Errei numa possibilidade sinto que errei em algo fundamental. =/

Hoje sinto-me confuso =/

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

you x)

Eu digo norte, ele diz sul. Eu digo sim, ele diz não. Eu digo esquerda, ele diz direita. Porque eu quero música, ele quer o silêncio.
São mais que dificuldades, são coisas de amigos. Já nos conhecemos a algum tempo, pouco é certo, mas o suficiente para te chamar de melhor amigo. Nós conhecemo-nos a discutir, fomos desenvolvendo laços de amizades a discutir, fomos falando a discutir, e passado este tempo todo, a nossa amizade resume-se a discutir. Discutimos porque tu fizeste algo que ia contra os meus princípios. Discutimos porque ficaste magoado com algo que te disse. Discutimos porque não me percebes. Discutimos porque não acreditas em mim. Discutimos porque fui frio contigo. Discutimos porque eu sou muito tempestivo. Discutimos porque não vieste ter comigo. Discutimos por causa do hi5. Discutimos até das próprias discussões.

E claro, tudo isto, vem a propósito, porque acabamos de discutir outra vez. Por um lado, sou sincero fico triste porque acabamos sempre magoados, por outro até fico contente, porque a cada discussão que tenhamos damos um passo em frente na nossa amizade. Naquelas grandes discussões acabamos por nos conciliar e a nossa amizade cresce, e isso deixa me realmente feliz, é pena não falarmos durante um tempo e andarmos triste, mas não será que tudo será compensado depois na amizade?

Eu sei, eu exagero, eu critico, e torno-me egoísta ao ponto de só perceber os meus pontos de vista, mas claro que passada a nuvem negra sobre a minha cabeça eu repenso no que disse, e peço-te desculpa, porque nem sempre o que dizemos de cabeça quente é a verdade e aquilo que sentimos. E tu? És incoerente, não consegues conciliar por vezes o que dizes com aquilo que fazes. Como te disse por vezes, sinto que te metes a minha frente, na minha vida, atropelas-me e por vezes deixas me sem saída. Sei que as vezes posso te dizer coisas que são cruéis e frias aos teus olhos, mas as vezes custa a aguentar certas dificuldades.

Apesar de ter dito o contrário, farei de tudo para o bem da nossa amizade, já pensei também que talvez eu por vezes peça algo mais que uma amizade (talvez), mas apenas tenho certeza que nunca te quero perder, nunca mesmo e sou sincero se para ter uma amizade mais forte for preciso discutir ainda mais, eu quero ter discussões tremendas contigo.

Falta saber o que tu preferes. =/


p.s - não tenhas medo do amanhã.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

*.*

Não exijo mudanças bruscas de mentalidades. Exijo que me respeitem, se querem ser respeitados por mim!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

16 de Janeiro de 1991 !

Foi a 16 de Janeiro de 1991, que veio ao mundo, mais um ser que na altura era ainda puro e perfeito, que com o tempo tornou-se no ser humano que ainda não se conhece a si próprio.
Bem, nasci e cresci numa vila pequena, onde todas as pessoas se conhecem, onde todos se cumprimentam, onde todos comentam e são comentados, e assim foi a minha infância rodeado de interesseiros, cucos da vida alheia. Vivi uma infância com poucos amigos, mas sempre resguardado pela família e sendo sempre o centro das atenções de todos eles, tios e tias, viam e ainda vêm de certa parte, um rapaz prodígio, mas que no entanto, será das maiores desilusões que poderão alguma vez ter(…).
Voltando a minha infância, não poderei dizer que fui infeliz, mas também não guardo muitas boas recordações desta, lembro-me de sinais e de acontecimentos que iram ficar para sempre registados no meu pensamento, fora isso, fui sempre um rapazinho normal, com os seus amigos e amigas, com os seus recreios e brincadeiras e dúvidas parvas que generalizam a fase dos porquês. Passei 2anos na pré-primária, achavam que eu não estaria preparado para o ensino primário, e lá fiz eu o meu segundo ano de pré-primaria, e foi apôs a conclusão desta primeira etapa escolar que eu me mudei, para uma outra vila, vila que ainda hoje habito.
E em conjunto com a mudança de casa entrei para a nova escola. A nova escola era algo grandioso aos meus olhos, o primeiro dia de aulas foi tão tenebroso para mim, que só me lembro de querer fugir, mas depressa essas sensações e pensamentos se soltaram a medida que fui conhecendo os meus amigos, sinceramente, não consigo ter uma visão plena e transparente desses meus amigos, lembro-me claro de bons momentos que passamos, das grandes visitas de estudo, dos castigos da professora, dos pacotinhos de leite achocolatados ( os pacotinhos de leite foi a única coisa que me marcou a infância, ainda hoje vejo o leite, como algo querido, algo que derivou da minha infância), da régua enorme da bruxa da minha explicadora (sai de lá tantas vezes a chorar, a senhora é tarada, louca, mas ainda hoje dá explicações, não percebo como!). E assim foram passados, estes 4 anos, cheios de vida e sem problemas. Nada que viesse ser alterado, com a mudança de escola e de ciclo.
A escola Básica, foi algo que não me custou muito, visto que as grandes adaptações tiveram de ser feitas, aquando a entrada no ensino primário, nada demais me aconteceu durante o 5ºano e o 6ºano, fui um bom aluno, tive os meus amigos e os meus inimigos, a única coisa de bom que posso realçar foi eu ter descoberto o meu grande amor pela música, ficando 2anos consecutivos em 2ºlugar no concurso de flauta, nada demais, mas foi sempre algo que me deu muito gozo fazer, embora nunca tenha tido o apoio necessário por parte dos pais, pois esses estavam mais interessados que eu integrasse um equipa de futebol ou de outro desporto qualquer para puderem gabar se do filho jogador de um desporto qualquer, mas isso nunca aconteceu e talvez por isso, eu e o meu pai tenha mos tantos problemas, que serão ainda neste texto relatados.
Com a transição para o 3ºciclo, houve também receios, medos, e mitos que tinha de ser superados, para alcançar o meu próprio bem-estar. Contudo, foi no 3º ciclo que fui verdadeiramente feliz, embora vivesse num mundo de mentiras, em que eu mentia a mim próprio, tive os meus melhores amigos 3, era o grupinho perfeito, tínhamos as nossas birras, zangas, alegrias e éramos felizes assim. Vivemos assim durante 3anos, fizemos de tudo, só que no fim do 9ºano, tudo acabou, ficamos em escolas diferentes, para mim, foi a maior quebra de sempre, senti me frágil perdi o meu apoio, perdi o que era mais fundamental para mim. Ditado o fim do 9º, singrava agora o 10ºano.
É por está altura do ensino secundário, que a minha vida mais mudou, jamais em tempo algo a minha vida mudou como mudou e dificilmente irá mudar como mudou. Não foram apenas mudanças da adolescência, foram mais que isso, eu mudei, eu cresci, e tornei-me numa pessoa diferente. Em apenas 5 meses eu deixei de ser aquele rapaz saloio sempre com um sorrisinho estampado na cara, deixei de ser a pessoa humilde que era, deixei de ser o coraçãozinho mole que era, deixei de ser tão sensível, MUDEI! As experiencias ditaram a minha vida, sou quem sou, não o que falam, não o que pensam, querem saber algo, conheça-me primeiro. Não tenho medo de dizer o que penso, de fazer o que quero, há 3semanas eu ainda regia a minha vida em função dos outros, tinha medo da reacção dos outros, agora isso não faz partes das minhas preocupações, tenho mais que fazer do que me preocupar com um bando de anormais retrógrados!
Sinceramente, eu queria ser duro como as pedras, porque apesar de ter mudado, aqueles de quem mais gosto fazem me sofrer, varias vezes, eu sei que por vezes sou eu que sou muito tempestivo e pessimista, mas sou ainda muito apegado aos meus sentimentos e as pessoas, não consigo nem sequer pensar que elas se podem esquecer de mim ou abandonarem-me, seria mau de mais!
Deixando de parte, este meu assunto ainda um pouco intimo, retomo o assunto da minha relação com os meus pais abordada na questão do “filho desportista”. Desde os meus 12 anos, que a minha relação com os meus pais foi má, com a minha mãe a minha relação só não é melhor porque eu tenho de lhe esconder (ainda) o meu segredo, sinto pena, porque sinto que a relação de mãe e filho vai se afastando, e como eu não posso confiar nela neste segredo ela nunca me percebe e busca razoes para isso noutros problemas que não me envolvem a mim. Relativamente, ao meu pai (…), enfim, não é uma relação pai e filho, nunca foi e penso que nunca será, mas neste caso, não sou eu que não confio ou não falo com ele, desde cedo que o meu pai se mostrou um pai ausente, que nunca esteve presente na minha educação, exceptuando a sua assinatura nos testes e que por vezes nem a classificação obtida via. Foi um pai, que nunca me ajudou, que nunca se interessou e que nunca falou para mim nem como pai nem como amigo, simplesmente eu as vezes era alguém que estava ali para ocupar a sua sucessão ou apenas um estorvo, contudo foi com a chegada da adolescência que os problemas se agravaram, sendo que os meu 16anos são uma espécie de bomba cá em casa, não conseguimos estar nem 5minutos juntos, os meus jantares e almoços prefiro os fazer sozinho na mesa, sem estar a ser incomodado pelos os olhares perturbantes do meu pai, enfim, penso que é uma relação que nunca mais terá retorno, mas também não é algo que me faça falta, só me faz falta quem me quer ver feliz.
Uma vida com os seus altos e baixos, é ou não uma vida normal? Fica agora a pergunta de que como vai acabar aquilo que começou a 16 de Janeiro de 1991.

Hoje sinto-me bem ( :

domingo, 4 de novembro de 2007

Feel good x) .

A vida é feita de experiencias, umas boas outras más, mas sendo eu um apologista de todas as experiencias quero experimentar tudo, e é quando menos esperamos que o que realmente queremos acontece, é bom, alias, é óptimo! E finalmente começo acordar para este verdadeiro mundo, e afinal o mundo não é assim tão preto e branco como eu pintava, o mundo que me esperava era outro, só que eu nunca mais o via, mas houve quem me acordasse, quem eu num passado ainda bem presente achei que me fez sofrer tremendamente, no entanto é das pessoas que me têm me feito mais feliz!

Depois do que te disse e do que escrevi, não posso dizer que me arrependo, mas sinto me envergonhado, contudo foi o acumular de todos aqueles sentimentos que me fez a pessoa feliz que hoje sou, e com o diz o velho ditado “há males que vem por bem”, tu não és um mal, és uma bênção, o mal mesmo foi a pressão que eu vivi, e o bem, é aquilo que eu estou a viver agora.

(...)

É como um sopro do vento, como um onda do mar arrebentar junto as rochas, é uma sensação de segurança mas tão explosivo ao mesmo tempo. É uma mistura de sabores de sensações e estados. Sinceramente não esperava que fosse assim, mas foi muito melhor do que esperava.

Hoje sinto me feliz (:

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Eu não sei !

Sinto me alvejado pela má sorte e pela tristeza, são dias miseráveis atrás de dias miseráveis. Cheguei ao cúmulo de afirmar algo e passado minutos estar arrependido com o que digo. Não percebo apenas vivo a vida como deve ser vivida, não me meto na vida de ninguém no entanto os problemas vem todos para cima de mim, tento ser o melhor que posso a todos os níveis e sinto que falho a tudo e quando peço algo mais que uma amizade acabo por sofrer! Porquê? Sinto que tenho um mecanismo que afasta as pessoas de mim! Sinceramente não percebo são 08:50 e estou numa aula escrevo isto porque nada mais me faz sentir melhor do que expelir para fora os meus problemas, até já chorar já chorei aqui, mas não posso mostrar essa fraqueza, chega de humilhações estou farto de ser humilhado, quando menos espero e por quem menos espero! Já fartei de ser gente, de ser humano, ser eu, ai será assim a minha vida toda?! NÃO QUERO! é tudo tão complicado (…)Fartei de servir de 3ºpessoa, de ser uma sombra dos outros, de ser a 2º opção! Os meus sentimentos foram lançados para uma tômbola da sorte, já não sei o que é sorrir com convicção! Sinto me tão perdido, tão agreste, tão infeliz com a vida, e enquanto estou mal, há quem queira que eu esteja ainda pior e eu volto a perguntar porquê?! Terei de mudar outra vez para deixarem me de ignorar?! Caramba, estou tão farto, não sei o que escrever mas só isto me alivia a alma e o corpo, é uma forma de amenizar a dor que sinto dentro de mim! Fartei, fartei de tudo, das esperanças dadas, nas mentiras, nos desalentos, nas falsidades! Ao lerem isto podem pensar, que sou um doido, um estúpido, um doente, sinceramente pensem o que quiserem, já nada me afecta, já nada de me humilha, já nada de rebaixa ainda mais daquilo que já estou! Fizeram me sofrer, fazem me e iram fazer! Tenho medo porque se o passado foi mau, se o presente é terrível não quero imaginar o futuro. Sinto me patético, ridículo, tão humilhado que vivo só disto palavras e emoções, eu quero sair deste meu cubo, onde estou rodeado de paredes a volta, quero sair, já não aguento mais, quero gritar bem alto, fazer me ouvir. Só queria ser igual aos outros, que são meros robots da moda e das tendências, talvez ai nenhuma palavra, nenhum gesto, nenhuma acção me afectasse! Mas não só assim, e aí está o meu problema sou demasiado emocional, demasiado parvo e deixo me levar por todos os dissabores da minha vida! Não aguento muito mais, mais um desgosto e eu sinceramente não sei onde vou buscar forças, estou todas esgotadas, têm sido meses que foram todos os problemas seguidos, esgotei tudo o que tinha para dar!

Já tive prestes acabar com tudo, sinceramente não me arrependo de não o ter feito, contudo as vezes era isso que eu mais queria, desaparecer, acabar com os problemas, mas isso seria desistir, e eu não desisto, apesar de estar já sem forças de estar imóvel, eu vou em frente neste percurso da minha vida, vou sóbrio que o futuro não será bom, mas ainda tenho esperança e é essa esperança que me guia!

Hoje sinto-me mais confiante (:

domingo, 28 de outubro de 2007

Louco ?!

Em todas as nossas vidas temos de ultrapassar obstáculos, vencer desafios, conquistar terrenos e descobrir novos caminhos e novas soluções, mas a vida não pode ser feita apenas disto, temos de ter os nossos momentos de felicidade e de bem-estar, e são estas pequenas grandes coisas que me faltam a minha vida, ultrapasso os meus problemas do quotidiano e da minha vida, mas no fim não vejo nenhuma recompensa, penso para mim porque é que uns tem tudo e eu praticamente não tenho nada?!

Cada vez mais tem a certeza que o problema está em mim, sou estúpido, perdoou as pessoas muito facilmente, deixou me cair nas suas desculpas, para depois cair outra vez na asneira! Não sou suficientemente a pessoa esbelta e perfeita que todos procuram, sou mais um estorvo que ando para aqui. Começo a pensar que devo afastar as pessoas de mim, porque a cada passo em frente que eu dou na vida, logo a seguir dou dois para trás, e porque que tem de ser assim?! Como disse no post de ontem, eu deixo me levar pelas minhas emoções, será que é ai que está o erro?! Terei de deixar me levar pelo meu lado de institutos físicos?!

Todo aquele valor que eu tinha sinto que o perdi, escrevo isto e choro, porque sinto me cruel ao mesmo tempo que me sinto injustiçado, mas cheguei a um momento que não sei o que se passa com a minha vida, sinto me a endoidecer, talvez seja esse o problema, estar a tornar me num louco obsessivo!

Mas porque?! Tenho tantos motivos, e sinceramente não percebo porque que tem de ser assim, cometi algo erro no passado? Quando vou eu parar de sofrer?! Ou terei de ser eu a por um fim a esta vida para parar de sofrer?!

Ao escrever isto sinto me um louco, mas foi por tanta coisa que já aconteceu, que esta acontecer neste momento, que eu não sei, se quero continuar um caminho em que só tropeço e ninguém me dá a mão ou prefiro acabar agora, antes do próximo obstáculo.

Nouvelle Vague ! Dancing with me x)

Let's dance little stranger Show me secret sins Love can be like bondage Seduce me once again Burning like an angel Who has heaven in reprieve Burning like the voodoo man With devils on his sleeve Won't you dance with me In my world of fantasy Won't you dance with me Ritual fertility Like an apparition You don't seem real at all Like a premonition Of curses on my soul The way I want to love you Well it could be against the law I've seen you in a thousand minds You've made the angels fall Won't you dance with me In my world of fantasy Won't you dance with me Ritual fertility Come on little stranger There's only one last dance Soon the music's over Let's give it one more chance Won't you dance with me In my world of fantasy Won't you dance with me Ritual fertility Take a chance with me In my world of fantasy Won't you dance with me Ritual fertility

sábado, 27 de outubro de 2007

(.....) 15h - 17h30

Todos nós cremos em algo que não conhecemos, desejamos o que não temos, temos esperança no futuro e acreditamos que alguém olha por nós. Sinceramente, já não creio em NADA, não desejo NADA, não tenho esperança em NADA e não acredito em NADA e em NINGUEM.

Procuro apenas respostas!

E procurei sempre encontrar as respostas deste dia, mas não as encontro, foi um dia que nunca devia ter saído de casa, talvez ter adormecido, perder o autocarro, fossem sinais, para que algo ia correr mal. Senti-me mal, cheguei ao ponto de não saber se sentia me ou era mesmo inútil neste pequeno mundo que todos se conhecessem. Há meses que a minha vida se resume a isto, a ver os outros felizes e eu apenas um apreciador das felicidades dos outros, e a questiono me pela minha! Cansei de ser feliz á custa da felicidade dos outros!

Tenho de estar sempre a tropeçar, neste meu percurso da vida, ou são mesmo os desafios que eu tenho de passar para provar alguém?! Fartei de tudo, sinto que não me respeitam e que alguém superior a espécie humana esqueceu se de mim, o que é preciso para parar de tropeçar?

Foi uma semana, em que vivi alimentado de emoções, desejos, palavras, mentiras, a minha própria cegueira, acreditava num dia, no mínimo normal e interessante, mas não, não foi isso que aconteceu, até pelo contrario, simplesmente eu não existia, era transparente, não notavas em mim, se notaste reparaste em algo muito forte que não gostaste. Senti me neutro, dificilmente alguém ira perceber, mas ser ignorado por uma pessoa por quem apreciamos é difícil, principalmente quando julgávamos que essa pessoa seria incapaz de cometer tal acto, de tudo o que vivi foi a experiência que mais me marcou pela negativa, felizmente tive um amigo que me ajudou a controlar me, senão talvez nem adeus te dissesse.

Fingi que não se passava nada, no entanto tudo me ruía por dentro, pode parecer muito exagerado para quem viu de fora, mas quem não imaginava isto nem nos piores dos cenários, e triste! Jamais esperava isto principalmente de quem gostamos.

Estará em mim o erro? Terei de criar um Eu, perfeito para todos? Que agrade a todos? Um eu que não seja esquecido, posto de parte? ou acabar com algo inútil?... Não sou dramático, não fico assim porque isto aconteceu hoje, mas porque acontece constantemente, e quando acontece com alguém de quem gostamos magoa nos ainda mais.

Talvez seja mesmo eu o problema, tenho de parar de reger a minha vida pelas emoções, talvez ser egocêntrico, egoísta me ajude a parar de sofrer. Há mínimas coisas tão pequenas que me podem afectar e disto já eu fartei!

p.s - Post negativo!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Ser portugues em Portugal !

Sendo dos principais entraves ao nosso desenvolvimento, grandes parte dos portugueses, acarreta a típica mentalidade do séc. XX, é verdade que temos evoluído, mas com um ritmo tremendamente lento, o que faz com que ideias, projectos e trabalhos de grandes nomes da cultura sejam eliminados ou até mesmo ridicularizados na praça pública.
Vivemos um problema, que nos outros países da Europa e em alguns países do mundo, já há muito foi ultrapassada, vivemos num cubo em que todos temos de ser iguais, em que no meio do preto e branco, não pode haver cor. São mentalidades ridículas, e que todas elas deviam ser reformuladas por todos nós, é verdade que muitos dos portugueses, se dizem pessoas abertas a diferença, e que embora não percebam os motivos a que levam os outros a cometer tal acto, respeitam, e eu pergunto-me senão percebem como são capazes de respeitar? Pois senão entendem algo, não tem bases plausíveis para respeitar.
As vidas alheias são o alvo principal da maioria do nosso povo, somos o povo da má-língua, comentamos a decoração da cozinha da vizinha, do marido da senhora da loja, do rapaz da vila intitulado por filho de Satanás, que no entanto apenas é EMO, dos modos extravagantes com que o rapaz da escola secundária fala e reage as diferentes situações, e de tantos outros assuntos absurdos que por aí se espalham de casa em casa. Somos devoradores, consumidores e consumidos pelas cusquices! É na igreja, no café, no posto médico, no cemitério (…), na escola, no emprego, todos os locais são óptimos para dar ter uma boa conversa a moda portuguesa.
Contudo, a mentalidade dos portugueses não se resume a má-língua e a discriminação, somos a nação, em que temos tempo para tudo, contudo há que deixar tudo para a última, o que resulta de grandes filas humanas para compras do selos do carro, para a entrega dos impressos do IRS, ou de como aconteceu há alguns anos, a troca do escudo pelo euro, mesmo envolvendo dinheiro, o bem mais precioso dos portugueses, quisemos deixar para ultima, o que resultou de grande congestionamento na Banca portuguesa e o que causa também quebras na maquina burocrática, e claro temos sempre todo o direito a reclamar, e temos todos os motivos para isso, ora vejamos: um povo que deixa todos os assuntos importantes para a última, um povo que vota em resposta aos brindes que os nossos Partidos Políticos distribuem durante as suas campanhas, ou um povo que prefere acreditar que na próxima sexta feira ficaram ricos, com o euromilhões. Sendo assim, como podemos nós exigir mais daqueles que nos governam? Serão eles os únicos culpados?
Não será já tempo de mudar? De aprender a dar devido valor aquilo que realmente importante para nós e para os nossos vindouros? Somos um país que assenta muito na prática, e não trabalha a teoria, vivemos das vivências dos nossos antepassados, iremos nós mudar ou continuar sendo os actuais portugueses de Portugal?

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Um novo espirito x')

*Sou eu ridículo porque quis mudar? Sou eu ridículo porque segui padrões? sou eu ridículo porque contribui e contribuo para um mundo plástico e material como aquele em que vivemos? Pergunto me onde estou as minhas ideias e valores, terei as perdido? Hoje fui confrontado por um sujeito, que não sei, deixou me revoltado, senti violência e ódio nas palavras que frisou. Sinceramente não acuso esse sujeito de nada, e verdade que no passado não tomei a atitude mais correcta, mas será que eu ter mudado, mudou também as minhas relações com os outros?

*Eu antes era uma pessoa com medo, escondia me na sombra e nas minhas próprias desconfianças, hoje assumi me daquilo que sou, não vivo na mascara de ser algo que não sou pelo menos com quem eu amo, são essas grandes pessoas que me ajudam, ouvem e riem se com o que eu digo! Contudo, tenho medo porque perdi os meus medos do passado, sinto me mais liberal e mais corajoso, mas estarei eu a contribui para o meu próprio mal-estar no futuro? Qualquer erro pode ser fatal no meu bem-estar próximo, estarei eu a exagerar nos actos cometidos no presente?

*Apenas procuro ser feliz, sem me preocupar com os outros, e com estes aspectos materialistas. Quero ser livre, de qualquer padrão, moda ou tendência quero ser eu e nada mais.

*Contudo, estou farto de arrastar comigo falsidades, confusões que apenas me englobam, e acabo por ser má pessoa para quem gosto porque outros me fizeram sofrer, sinceramente há quem não mereça, e eu sei que não merecem e eu jamais faria sofrer essas pessoas (voluntariamente), apenas sou levado por factores emocionais, a carência, o desejo, a curiosidade, o que me leva a que as vezes seja tanto eu enganado como eu a enganar, não me sinto bem com isso, e não quero isso, apenas quero que sejam verdadeiros e realistas comigo. E por me terem magoado acabei por magoar, pessoas que não estavam relacionadas com esses problemas, já sei que nada sei, e que sou um ser ignorante que não sabe separar as águas.

*Farto que se metam na minha vida, que comentem se sou assim ou se sou de outra maneira, farto que duvidem de mim, farto que não posso ter uma vida aparentemente normal, farto das mentalidades retrógradas, farto da maneira visual e também superficial das pessoas relativamente a diferença, estamos no séc. XXI, temos de apelar a diferença e abranger e abrir as nossas mentalidades a novas experiências, a novos estatutos, a diferente orientações e caminhos que se possam escolher, porque é que cada um não pode fazer a sua escolha livremente? Porque temos de ser julgados? No meu caso, por algo que nem fui eu que escolhi!! Nem tudo na vida são escolhas, já fazem parte de nós e porque temos de ser nós julgados por isso?

Sinto a necessidade de algo novo, de conhecer pessoas novas, e graças a isto tenho conhecido pessoas fantásticas, diferentes mas que sabem respeitar os valores e interesses de cada pessoa. Sinto a necessidade de fazer algo que goste, nada que me eleve, nada de fama( farto de coisas superficiais, e momentâneas) quero algo novo, que eu goste de fazer! Mas o quê? Terei de mudar outra vez para atingir o tal ponto de felicidade tão esperado? Ou terei eu de esperar, por um redemoinho de coisas novas, que me irão fazer sentir realmente bem?

Apesar de todos os dias transparecer alegria e felicidade há sempre algo que dói por dentro, que eu ainda não sei bem o que é, sei que é depois de um dia divertidíssimo passado com quem mais gostamos, começo a pensar em tudo e ponho a minha vida de pernas para o ar, e procuro todos os erros, para me julgar a mim próprio, para me bater(psicologicamente) a mim próprio.

Contudo, consegui dizer que tenho altos momentos de felicidade, orgulho do que sou, orgulho de todos os meus amigos dos quais eu não escondo nada, orgulho me da diferença, orgulho me do amor sincero e orgulho me ainda da minha esperança.

Uma nova Temporada de Have You confessed?

Depois duma pausa imprevisível, o blog Have you confessed? Está de volta, novas emoções, novos estados de espírito. E foi durante este tempo que eu conheci novas pessoas, novos sentimentos, novos ambiente. Portantooo muitas novidades x) !
Poisss bem, começa hoje uma nova etapa do blog
Have you confessed ? .