terça-feira, 20 de novembro de 2007

confusão ='|

“There are too many questions
There is not one solution
There is no resurrection
There is so much confusion”

Madonna – Love profusion.
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A vida é uma imensidão de possibilidades, aliás a nossa vida é uma possibilidade que apenas foi possível porque teve meios que a possibilitaram a nossa existência. Posso ir pela direita ou pela esquerda, posso ir ou ficar, posso escolher aquilo que quero e não quero, e sofro, aliás todos nós sofremos com as consequências desses actos. Duma forma que não é pensada, eu por comer um simples gelado posso mudar a minha vida, pois posso estar no local certo/errado, a hora certa/errada, e daí a minha vida dar uma volta de 180º. Sinceramente fico transtornado, as nossas vidas estão lançadas numa tômbola da sorte, e tudo pode mudar só porque eu comprei uma t-shirt branca e não azul. Da mesma forma, temos os nossos actos que embora pensados duma forma breve e ligeira pode nos condicionar a nossa vida futura, e a relação com outros, arrependo-me, da forma como fui conhecendo algumas pessoas, as especiais e verdadeiras apenas fui criando laços de amizade, com as pessoas falsas e interesseiras fui caindo na expectativa de um amor tórrido ( …). Foi esse o meu erro, tive a possibilidade de escolher, e escolhi, mas fiz a escolha errada, agora arrependo-me, mas não posso esperar por algo que eu sei que não é certo, não posso esperar por algo que sei que nunca irá acontecer, não posso…! Foi a possibilidade de eu puder escolher duma forma de livre arbítrio e duma forma casual que me fez escolher a via errada, pergunto-me se tivesse ido pela outra via, como estaria agora? Melhor ou pior?
E agora vão surgindo as perguntas, as dúvidas. O porquê de eu ter feito isto, o porquê de eu ter escolhido algo que não devia. São tantas perguntas e não tenho nenhuma resposta, mas eu preciso delas e não obtenho. Vou criando maior confusão em mim, e já não percebo este mundo dos possíveis, onde “nada é impossível”.
Chegamos a criar uma expectativa, criamos falsas esperanças, caímos em armadilhas perigosas e escondidas, seguimos em frente mas com dor. E essa dor (…) dói e toca bem no fundo, atinge-nos, deixa-nos fracos e sem protecção, simples coisas tornam-se problemas maiores cobertos de ciúmes, e os problemas vão gerando outros problemas, até ao ponto em que fico com medo, e o medo gera o medo. Errei numa possibilidade sinto que errei em algo fundamental. =/

Hoje sinto-me confuso =/

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

you x)

Eu digo norte, ele diz sul. Eu digo sim, ele diz não. Eu digo esquerda, ele diz direita. Porque eu quero música, ele quer o silêncio.
São mais que dificuldades, são coisas de amigos. Já nos conhecemos a algum tempo, pouco é certo, mas o suficiente para te chamar de melhor amigo. Nós conhecemo-nos a discutir, fomos desenvolvendo laços de amizades a discutir, fomos falando a discutir, e passado este tempo todo, a nossa amizade resume-se a discutir. Discutimos porque tu fizeste algo que ia contra os meus princípios. Discutimos porque ficaste magoado com algo que te disse. Discutimos porque não me percebes. Discutimos porque não acreditas em mim. Discutimos porque fui frio contigo. Discutimos porque eu sou muito tempestivo. Discutimos porque não vieste ter comigo. Discutimos por causa do hi5. Discutimos até das próprias discussões.

E claro, tudo isto, vem a propósito, porque acabamos de discutir outra vez. Por um lado, sou sincero fico triste porque acabamos sempre magoados, por outro até fico contente, porque a cada discussão que tenhamos damos um passo em frente na nossa amizade. Naquelas grandes discussões acabamos por nos conciliar e a nossa amizade cresce, e isso deixa me realmente feliz, é pena não falarmos durante um tempo e andarmos triste, mas não será que tudo será compensado depois na amizade?

Eu sei, eu exagero, eu critico, e torno-me egoísta ao ponto de só perceber os meus pontos de vista, mas claro que passada a nuvem negra sobre a minha cabeça eu repenso no que disse, e peço-te desculpa, porque nem sempre o que dizemos de cabeça quente é a verdade e aquilo que sentimos. E tu? És incoerente, não consegues conciliar por vezes o que dizes com aquilo que fazes. Como te disse por vezes, sinto que te metes a minha frente, na minha vida, atropelas-me e por vezes deixas me sem saída. Sei que as vezes posso te dizer coisas que são cruéis e frias aos teus olhos, mas as vezes custa a aguentar certas dificuldades.

Apesar de ter dito o contrário, farei de tudo para o bem da nossa amizade, já pensei também que talvez eu por vezes peça algo mais que uma amizade (talvez), mas apenas tenho certeza que nunca te quero perder, nunca mesmo e sou sincero se para ter uma amizade mais forte for preciso discutir ainda mais, eu quero ter discussões tremendas contigo.

Falta saber o que tu preferes. =/


p.s - não tenhas medo do amanhã.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

*.*

Não exijo mudanças bruscas de mentalidades. Exijo que me respeitem, se querem ser respeitados por mim!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

16 de Janeiro de 1991 !

Foi a 16 de Janeiro de 1991, que veio ao mundo, mais um ser que na altura era ainda puro e perfeito, que com o tempo tornou-se no ser humano que ainda não se conhece a si próprio.
Bem, nasci e cresci numa vila pequena, onde todas as pessoas se conhecem, onde todos se cumprimentam, onde todos comentam e são comentados, e assim foi a minha infância rodeado de interesseiros, cucos da vida alheia. Vivi uma infância com poucos amigos, mas sempre resguardado pela família e sendo sempre o centro das atenções de todos eles, tios e tias, viam e ainda vêm de certa parte, um rapaz prodígio, mas que no entanto, será das maiores desilusões que poderão alguma vez ter(…).
Voltando a minha infância, não poderei dizer que fui infeliz, mas também não guardo muitas boas recordações desta, lembro-me de sinais e de acontecimentos que iram ficar para sempre registados no meu pensamento, fora isso, fui sempre um rapazinho normal, com os seus amigos e amigas, com os seus recreios e brincadeiras e dúvidas parvas que generalizam a fase dos porquês. Passei 2anos na pré-primária, achavam que eu não estaria preparado para o ensino primário, e lá fiz eu o meu segundo ano de pré-primaria, e foi apôs a conclusão desta primeira etapa escolar que eu me mudei, para uma outra vila, vila que ainda hoje habito.
E em conjunto com a mudança de casa entrei para a nova escola. A nova escola era algo grandioso aos meus olhos, o primeiro dia de aulas foi tão tenebroso para mim, que só me lembro de querer fugir, mas depressa essas sensações e pensamentos se soltaram a medida que fui conhecendo os meus amigos, sinceramente, não consigo ter uma visão plena e transparente desses meus amigos, lembro-me claro de bons momentos que passamos, das grandes visitas de estudo, dos castigos da professora, dos pacotinhos de leite achocolatados ( os pacotinhos de leite foi a única coisa que me marcou a infância, ainda hoje vejo o leite, como algo querido, algo que derivou da minha infância), da régua enorme da bruxa da minha explicadora (sai de lá tantas vezes a chorar, a senhora é tarada, louca, mas ainda hoje dá explicações, não percebo como!). E assim foram passados, estes 4 anos, cheios de vida e sem problemas. Nada que viesse ser alterado, com a mudança de escola e de ciclo.
A escola Básica, foi algo que não me custou muito, visto que as grandes adaptações tiveram de ser feitas, aquando a entrada no ensino primário, nada demais me aconteceu durante o 5ºano e o 6ºano, fui um bom aluno, tive os meus amigos e os meus inimigos, a única coisa de bom que posso realçar foi eu ter descoberto o meu grande amor pela música, ficando 2anos consecutivos em 2ºlugar no concurso de flauta, nada demais, mas foi sempre algo que me deu muito gozo fazer, embora nunca tenha tido o apoio necessário por parte dos pais, pois esses estavam mais interessados que eu integrasse um equipa de futebol ou de outro desporto qualquer para puderem gabar se do filho jogador de um desporto qualquer, mas isso nunca aconteceu e talvez por isso, eu e o meu pai tenha mos tantos problemas, que serão ainda neste texto relatados.
Com a transição para o 3ºciclo, houve também receios, medos, e mitos que tinha de ser superados, para alcançar o meu próprio bem-estar. Contudo, foi no 3º ciclo que fui verdadeiramente feliz, embora vivesse num mundo de mentiras, em que eu mentia a mim próprio, tive os meus melhores amigos 3, era o grupinho perfeito, tínhamos as nossas birras, zangas, alegrias e éramos felizes assim. Vivemos assim durante 3anos, fizemos de tudo, só que no fim do 9ºano, tudo acabou, ficamos em escolas diferentes, para mim, foi a maior quebra de sempre, senti me frágil perdi o meu apoio, perdi o que era mais fundamental para mim. Ditado o fim do 9º, singrava agora o 10ºano.
É por está altura do ensino secundário, que a minha vida mais mudou, jamais em tempo algo a minha vida mudou como mudou e dificilmente irá mudar como mudou. Não foram apenas mudanças da adolescência, foram mais que isso, eu mudei, eu cresci, e tornei-me numa pessoa diferente. Em apenas 5 meses eu deixei de ser aquele rapaz saloio sempre com um sorrisinho estampado na cara, deixei de ser a pessoa humilde que era, deixei de ser o coraçãozinho mole que era, deixei de ser tão sensível, MUDEI! As experiencias ditaram a minha vida, sou quem sou, não o que falam, não o que pensam, querem saber algo, conheça-me primeiro. Não tenho medo de dizer o que penso, de fazer o que quero, há 3semanas eu ainda regia a minha vida em função dos outros, tinha medo da reacção dos outros, agora isso não faz partes das minhas preocupações, tenho mais que fazer do que me preocupar com um bando de anormais retrógrados!
Sinceramente, eu queria ser duro como as pedras, porque apesar de ter mudado, aqueles de quem mais gosto fazem me sofrer, varias vezes, eu sei que por vezes sou eu que sou muito tempestivo e pessimista, mas sou ainda muito apegado aos meus sentimentos e as pessoas, não consigo nem sequer pensar que elas se podem esquecer de mim ou abandonarem-me, seria mau de mais!
Deixando de parte, este meu assunto ainda um pouco intimo, retomo o assunto da minha relação com os meus pais abordada na questão do “filho desportista”. Desde os meus 12 anos, que a minha relação com os meus pais foi má, com a minha mãe a minha relação só não é melhor porque eu tenho de lhe esconder (ainda) o meu segredo, sinto pena, porque sinto que a relação de mãe e filho vai se afastando, e como eu não posso confiar nela neste segredo ela nunca me percebe e busca razoes para isso noutros problemas que não me envolvem a mim. Relativamente, ao meu pai (…), enfim, não é uma relação pai e filho, nunca foi e penso que nunca será, mas neste caso, não sou eu que não confio ou não falo com ele, desde cedo que o meu pai se mostrou um pai ausente, que nunca esteve presente na minha educação, exceptuando a sua assinatura nos testes e que por vezes nem a classificação obtida via. Foi um pai, que nunca me ajudou, que nunca se interessou e que nunca falou para mim nem como pai nem como amigo, simplesmente eu as vezes era alguém que estava ali para ocupar a sua sucessão ou apenas um estorvo, contudo foi com a chegada da adolescência que os problemas se agravaram, sendo que os meu 16anos são uma espécie de bomba cá em casa, não conseguimos estar nem 5minutos juntos, os meus jantares e almoços prefiro os fazer sozinho na mesa, sem estar a ser incomodado pelos os olhares perturbantes do meu pai, enfim, penso que é uma relação que nunca mais terá retorno, mas também não é algo que me faça falta, só me faz falta quem me quer ver feliz.
Uma vida com os seus altos e baixos, é ou não uma vida normal? Fica agora a pergunta de que como vai acabar aquilo que começou a 16 de Janeiro de 1991.

Hoje sinto-me bem ( :

domingo, 4 de novembro de 2007

Feel good x) .

A vida é feita de experiencias, umas boas outras más, mas sendo eu um apologista de todas as experiencias quero experimentar tudo, e é quando menos esperamos que o que realmente queremos acontece, é bom, alias, é óptimo! E finalmente começo acordar para este verdadeiro mundo, e afinal o mundo não é assim tão preto e branco como eu pintava, o mundo que me esperava era outro, só que eu nunca mais o via, mas houve quem me acordasse, quem eu num passado ainda bem presente achei que me fez sofrer tremendamente, no entanto é das pessoas que me têm me feito mais feliz!

Depois do que te disse e do que escrevi, não posso dizer que me arrependo, mas sinto me envergonhado, contudo foi o acumular de todos aqueles sentimentos que me fez a pessoa feliz que hoje sou, e com o diz o velho ditado “há males que vem por bem”, tu não és um mal, és uma bênção, o mal mesmo foi a pressão que eu vivi, e o bem, é aquilo que eu estou a viver agora.

(...)

É como um sopro do vento, como um onda do mar arrebentar junto as rochas, é uma sensação de segurança mas tão explosivo ao mesmo tempo. É uma mistura de sabores de sensações e estados. Sinceramente não esperava que fosse assim, mas foi muito melhor do que esperava.

Hoje sinto me feliz (: